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October 31, 2009

RANDOM.com *-*


Quando te vêem deitado, de olhos fechados, na sua cama, com a luz apagada e te perguntam:
- Você tá dormindo?
- Não, to treinando pra morrer!

Quando está chovendo e percebem que você vai encarar a chuva, perguntam:
- Vai sair nessa chuva?
- Não, vou sair na próxima.

Quando você acaba de levantar, aí vem um idiota (sempre) e pergunta:
- Acordou?
- Não. Sou sonâmbulo!

Você acaba de tomar banho e alguém pergunta: (BOA)
- Você tomou banho?
- Não, mergulhei no vaso sanitário!

Você tá na frente do elevador da garagem do seu prédio e chega um que pergunta: (ÓTIMA)
- Vai subir?
- Não, não, to esperando meu apartamento descer pra me pegar.

Você chega ao banco com um cheque e pede pra trocar: (MUITO BOA)
- Em dinheiro?
- Não, me dá tudo em clipes!

Trilha Sonora: Up Up And Away - The Icarus Account

October 29, 2009

O amor por entre o verde (Vinícius de Moraes), adaptação.


Não é sem freqüência que, à tarde, chegando à janela, eu vejo um casalzinho que vem namorar no parque. Ela é uma menina de uns treze anos, o corpo elástico metido nuns blue jeans e num suéter folgadão, os cabelos puxados para trás num rabinho-de-cavalo que está sempre a balançar para todos os lados; ele, um garoto de, no máximo, dezesseis, esguio, com pastas de cabelo a lhe tombar sobre a testa e um ar de quem descobriu a fórmula da vida. Uma coisa eu lhe asseguro: eles são lindos, e ficam montados, um em frente ao outro, no corrimão da colunata, os joelhos a se tocarem, os rostos a se buscarem a todo momento para pequenos segredos, pequenos carinhos, pequenos beijos. São, na extrema juventude, a coisa mais antiga que há no parque, incluindo velhas árvores que por ali espapaçam sua verde sombra; e as momices e brincadeiras que se fazem dariam para escrever todo um tratado sobre a arqueologia do amor, pois têm uma tal ancestralidade que nunca se há de saber a quantos milênios remontam.

Eu os observo por um minuto apenas para não perturbar-lhe os jogos de mão e misteriosos brinquedos mímicos com que se entretêm, pois suspeito de que sabem de tudo o que se passa à sua volta. Às vezes, para descansar da posição, encaixam-se os pescoços e repousam os rostos um sobre o ombro do outro, como dois cavalinhos carinhosos, e eu vejo então os olhos da menina percorrerem vagarosamente as coisas em torno, numa aceitação dos homens, das coisas e da natureza, enquanto os do rapaz mantêm-se fixos, como a perscrutar desígnios. Depois voltam à posição inicial e se olham nos olhos, e ela afasta com a mão os cabelos de sobre a fronte do namorado, para vê-lo melhor, e sente-se que eles se amam e dão suspiros de cortar o coração. De repente o menino parte para uma brutalidade qualquer, torce-lhe o pulso até ela dizer-lhe o que ele quer ouvir, e ela agarra-o pelos cabelos, e termina tudo, quando não há passantes, num longo e meticuloso beijo.

Que será, pergunto-me eu em vão, dessas duas crianças que tão cedo começam a praticar os ritos do amor? Prosseguirão se amando, ou de súbito, na sua jovem incontinência, procurarão o contato de outras bocas, de outras mãos, de outras mãos, de outros ombros? Quem sabe se amanhã, quando eu chegar à janela, não verei um rapazinho moreno em lugar do louro ou uma menina com a cabeleira solta em lugar dessa com os cabelos presos?

E se prosseguirem se amando, pergunto-me novamente em vão, será que um dia se casarão e serão felizes? Quando, satisfeita a sua jovem sexualidade, se olharem nos olhos, será que correrão um para o outro e se darão um grande abraço de ternura? Ou será que se desviarão o olhar, para pensar cada um consigo mesmo que ele não era exatamente aquilo que ela pensava e ela era menos bonita ou inteligente do que ele a tinha imaginado?

É um tal milagre encontrar, nesse infinito labirinto de desenganos amorosos, o ser verdadeiramente amado… Esqueço o casalzinho no parque para perder-me por um momento na observação triste, mas fria, desse estranho baile de desencontros, em que freqüentemente aquela que devia ser daquele acaba por bailar com outro porque o esperado nunca chega; e este, no entanto, passou por ela sem que ela o soubesse, suas mãos sem querer se tocaram, eles olharam-se nos olhos por um instante e não se reconheceram.

Trilha Sonora: I Can't Help It - Nevertheless ♫

October 26, 2009

Eu omiti, eu nunca te falei.


eu vejo a noite passar, eu brinco de aprender. vejo o destino chegar, sempre trazendo você. eu ouço você chamar mas eu não sei responder. porque não chega mais perto? sempre estarei com você.
eu omiti eu nunca te falei, todos os anos que eu te amei, tentando disfarçar daquilo que eu chamo de amor.
não vejo o sol, não quero acordar. os meus sonhos eu sei que posso te encontrar. não vão me derrubar, eu sei que vou vencer. não duvide do amor que existe dentro de você.
eu omiti eu nunca te falei, todos os anos que eu te amei, tentando disfarçar daquilo que eu chamo de amor.
eu omiti eu nunca te falei, todos os anos que eu te amei, tentando escapar daquilo que eu chamo de amor. o que eu mais quero é poder dizer que a minha vida pertence a você. eu só estou tentando te explicar.. aquilo que eu chamo de amor... amooor, aquilo que eu chamo de amor...

Trilha Sonora: Daquilo que eu chamo de amor - Catch Side ♫

P.S.: você diz que é só de amor que eu sei falar ...

October 22, 2009

A gente.


A vida é passageira mas o amor é inacabável
Por isso não chore se um dia eu estiver inalcançável
Porque nós dois transcedemos a vida e a morte
Ultrapassamos as barreiras do sul ao norte
E eu acho que temos sorte
Por sermos assim tão fortes
Nosso amor é guardado no peito de um jeito feito um cofre
Mas não diga que vai pois eu corro atrás
Não tem jeito sem você eu não penso direito

Então vem me diga novamente que me quer também
Meus olhos nos seus olhos eu sinto um bem
Vem fazer diferente, me deixe contente
Todo dia toda hora eu só penso na gente
Às vezes eu pareço que sou doida
Porque longe de você eu fico louca
Palavras são pequenas para descrever
O tamanho do amor que eu sinto por você

Me diga novamente que me quer também
Meus olhos nos seus olhos eu sinto um bem
Vem fazer diferente, me deixe contente
Todo dia toda hora só penso na gente
As vezes eu pareço que sou doida
E longe de você eu fico louca
Palavras são pequenas para descrever
O tamanho do amor que eu sinto por você

Você não sabe o quanto eu tenho para te falar
Se soubesse pararia só um pouco para me escutar
Não deixaria um vazio no meu coração
Não tem conversa, não tem chance, não tem opção
Tá parecendo ditadura, pura opressão
Me de uma chance de mostrar o meu valor
Eu só quero o seu amor
Nada me faz sentir calor
Como o seu corpo, seu sabor
Seu olhar tá me dizendo que você tá escondendo a verdade
Você também sentiu saudade
Não adianta mais negar
Porque seus olhos, contarão toda a verdade

Então vem me diga novamente que me quer também
Meus olhos nos seus olhos eu sinto um bem
Vem fazer diferente , me deixe contente
Todo dia toda hora só penso na gente
As vezes eu pareço que sou doida
Porque longe de você eu fico louca
Palavras são pequenas para descrever...

Então vem... E diz que me quer também !

Trilha Sonora: A Gente - Diwali ♫

October 8, 2009

Me deixe saber que você está aqui.



Pois se eu souber disso, eu não preciso de mais nada. Só o fato de estarmos juntos, tudo ao redor já some e ficamos só nós aqui, rindo das coisas mais bobas. E nós duas poderíamos dizer um ‘Eu te amo’ de amiga, não banalizado como hoje em dia.

Minhas palavras cheias de revolta, você as acalma. E não faz só isso, também me restaura, e a cada dia, eu percebo que é você que me faz querer continuar vivendo. Porque eu sei que é uma amizade pra sempre, uma amizade que não tem como não durar. Não é que nem esses amores de verão, pequenas paixões que acabam com a mesma velocidade que começaram, e às vezes até mais rápido.

E eu só te peço uma coisa: não vá embora. Não faça como todas as outras fizeram. E fique, stick up for me until the end, if it’s possible.

Só mais uma coisinha, só mais um pedido: me deixe saber que você está aqui.

Trilha Sonora: All Good Things (Come To An End) - Nelly Furtado

 
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