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August 21, 2009

Adeus.



O despertador tocou às 9h, mas parecia que ainda eram 5h. A noite passada tinha sido longa, cheia de coisas pra fazer: mergulhos na piscina, um filme de terror passando na TV, conversas intermináveis no sofá e nos colchões infláveis. Agora, porém, o dia amanhecera, e o sol escorria para dentro das janelas da sala, não dava pra negar.
Rolei na cama e puxei as cobertas para cobrir a cabeça, querendo só mais uns momentos de descanso tranquilo. Mas Rafa e Lucas, todos cheios de energia, tipo pilha Duracell não me queriam dormindo.
- Vai, Bia! De pé, já! – gritou Rafa, transbordando entusiasmo.
- É hoje que a gente vai subir aquela montanha.
Na noite passada, o Rafa havia prometido que ia me levar lá naquela montanha.
- Me deixa, eu chego um pouquinho atrasada. – murmurei, debaixo dos cobertores.
- Ah, vamos lá, Bia! – disse Lucas, sorrindo.
Saí me arrastando do colchão, então fui ao banheiro me trocar e escovar os dentes. Eles já tinham comentado bastante sobre essa montanha, parece que a subida ia ser difícil.
Quando terminei me sentei e, que gracinha, o Lucas tinha preparado um sanduíche pra mim.
- Valeu.
- Não foi nada não – respondeu ele.
- Hm, dá pra vocês pararem ai com esse climinha, senão eu vomito! – O Rafa sabe muito bem como acabar com a felicidade das pessoas.
- Vai falar assim com outro, ok?
Rimos, e percebemos que a casa estava vazia. Os outros deviam ter ido ao mercado, ou sei lá. Não dava pra gente sair sem avisar. Então ficamos lá. Jogamos Banco Imobiliário, ouvimos música. Peguei o violão e eles tocaram algumas músicas que ninguém conhece.
Quando era mais ou menos meio-dia, eles chegaram. Minha mãe, Edgar e a Marta, mãe dele. É, tinham ido ao mercado.
- Bia, você não quer esperar o almoço?
- Ah, querer eu não quero, já acordei cedo, Rafa. – rimos. – Mas eu espero, não tem problema não.
Trocamos um olhar de cumplicidade e fomos pra sala, de novo.
Escutamos um grito, e fui ver. Era o Edgar. Gritando por causa do Bruce, o cachorro. Olhei pro Lucas e revirei os olhos. Ninguém merece um irmão medroso assim. Minha mãe ficou em pânico, ligou pro meu pai e ele foi nos buscar.
Ganhei um abraço do Rafa.
Sem montanha.

Muitos beijos.

Trilha Sonora: Porque eu sei que é amor – Titãs

5 comentário(s):

Unknown said...

vcee é fodáá amiga!..uhauahu, mto daora teus textos! amo vce! *-*

Vιcтσя Sєттι™ said...

Amei *-*

Unhas Decoradas said...

Adorei .. Muito Loko .. =D

Thoughts said...

noss mto lokooo, curtii ;D

Gustavo L. said...

Muitoo bom este post criança!
Eu ri muito com o edgar chorando, achava que vc ia virar os olhos e ignorar ele... e nem ver o q estava acontecendo xD
abafa
Bjããão!

 
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